quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O pragmatismo do PMDB voltou a se impor


Já disse aqui neste espaço virtual que o alto comando do PMDB estava começando a reavaliar às suas posições com relação ao governo. Um governo do qual faz parte, porque o vice-presidente da república é o peemedebista Michel Temer eleito na chapa encabeçada por Dilma Rousseff.

O PMDB que ensaiava o seu desembarque do governo Dilma Rousseff, após ser seduzindo pela oferta de importantes ministérios na nova composição do governo, passou a emitir sinais mais do que evidentes de que o seu desejo de se bandear para o lado da oposição tinha chegado ao fim.   

O motivo que levou os peemedebistas a se recomporem com o governo de Dilma Rousseff foi o oferecimento de dois ministérios para os deputados federais, mais dois para os senadores, e outro para deputados e senadores desde - que eles sejam capazes de se entender em torno de um nome. Um dos ministérios oferecidos ao PMDB foi o da Saúde, considerado a joia da coroa, por ser um dos ministérios de maior orçamento e com uma enorme capacidade de ação social.    

“Em resumo: o PMDB foi dormir como um partido responsável e merecedor da confiança do sistema financeiro e das classes produtoras. E também como um partido que tomou do PT a condição de o partido mais forte de um governo que ainda teima em respirar. A cada dia a sua agonia”, segundo Ricardo Noblat. O PMDB não dá ponto sem nó. Não dar ponto sem nó significa não fazer nada sem segundas intenções. Esse é o velho PMDB de guerra.

Dilma começou a respirar sem o uso de aparelhos. Isso quer dizer que a tentativa de impeachment foi temporariamente abortada. 

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