“De
longe somos todos normais, de perto todo mundo é louco e, em uma escala
microscópica, não passamos de uns neuróticos”.
Passei os últimos dias procurando entender o porquê dos
membros de uma família terem muitas divergências entre si. Ocorre que uma
família vista de longe é aparentemente normal e legal, mas na medida em que
dela nos aproximamos e passamos a conviver o seu dia a dia, percebemos que na
realidade ela é bem diferente daquilo que imaginávamos ser. Na convivência mais
próxima é que percebemos mais detalhadamente a idiossincrasia de cada um dos
seus membros.
É óbvio que eu estou me referindo à família no seu
sentido mais amplo, ou seja, a família fora do núcleo formado pelos pais,
filhos e netos.
Quando convivemos muito próximos da família que fica
fora do núcleo familiar, a possibilidade de convivermos e nos envolvermos com
problemas que não nos dizem respeito é infinitamente maior. Dai eu recomendar certo
distanciamento da família ampliada para que você não se veja envolvido em problemas e
questões que o convívio muito próximo fatalmente acarreta.
O parente só é legal quando não lhe traz problema e o
seu convívio é esporádico. A proximidade nos joga numa sucessão de contatos que
acaba provocando estresse.
Eu que sempre vivi muito longe da minha família, julgava
ser muito importante à agregação familiar, porque entendia que os membros de
uma família devem se proteger mutuamente. Ledo engano, porque a chance de haver
maior desgaste na relação de parentes próximos é muito grande.
É evidente, como tudo na vida que existem as exceções.
por Salustiano Silva Ramalho Lampréia
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