O Brasil é hoje um país constrangido porque é o protagonista dos maiores escândalos de corrupção na face da terra. Este país talvez não seja o mais corrupto em todo o mundo mas é o maior em volume de recursos movimentados por corruptores e corruptos. O Mensalão e o Petrolão, que não me deixam mentir. Esses dois escândalos, se tivessem acontecido em países como o Japão, EUA e Inglaterra, os envolvidos seriam banidos da vida pública para sempre mas ,cá entre nós, esses dois personagens, mesmo quando são condenados, conscientes da nossa memória curta ou nenhuma memória, logo voltam à ribalta.
O deputado federal Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal, por exemplo, embora esteja sendo
objeto da abertura de um processo de cassação pelo Conselho de Ética da casa
que preside e sendo denunciado pelo procurador-geral da república ao STF pelos
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, continua atuante e provocando medo
nos seus adversários. O seu ato mais agressivo e intimidador foi aceitar o pedido
de impeachment da presidenta Dilma
Rousseff.
Eduardo Cunha, que segundo
a grande imprensa nacional vinha servindo ao governo e a oposição na tentativa de
impedir a votação do Conselho de Ética pela admissibilidade ou não do processo
que irá investigá-lo, fez uma opção: cair atirando em todas as direções para
atingir o governo Dilma Rousseff, a quem há alguns meses declarou oposição.
Eduardo Cunha é um político
sem futuro, mas que humilhou à nação brasileira ao desafiar o governo federal, a
Policia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e o Poder Judiciário, o PT e
por último, o Conselho de Ética da Câmara Federal ao usar de manobras
regimentais para adiar ou intimidar os membros desse conselho.
por Joachim Arouche
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