2016 poderá ser o começo de
uma grande mudança. Uma mudança que deverá começar pela eleição de
políticos sem vícios e sem passado nebuloso.
Políticos com vários mandatos
devem ser expurgados da política nacional, porque nada justifica uma
pessoa fazer da política uma profissão, sobretudo, se o político que
deseja se perpetuar no poder não tem uma biografia limpa e com grandes
realizações.
No Brasil, se conta nos
dedos, os políticos bem intencionados, comprometidos com o eleitor que o
elegeu e sem uma sede exagerada de poder e o desejo de no espaço de
quatro anos tirar o ‘pé da lama’ ou aumentar o seu patrimônio.
No estado do Piauí, por
exemplo, basta um mandato para que o sujeito adquira um belo de um
patrimônio que começa pela aquisição de uma caminhonete de alto padrão,
um apartamento na capital, uma fazenda e cavalos de raça.
Eu poderia até
responsabilizar o eleitor pela eleição de políticos oportunistas e
descompromissados com o povo, mas, ocorre que o eleitor do Brasil
profundo e dos grotões, não tem estudo, não tem consciência política e
vota, via de regra, naquele que é mais esperto e dispõe de algum recurso
para conquistar votos. É óbvio que conquistar voto é um eufemismo.
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