O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é tão poderoso,
que alguns jornalistas e blogueiros o defendem veladamente. Dos políticos nem
convém falar.
Em que pese todas as evidências contra ele, mesmo assim, o
presidente da Câmara Federal continua desafiando os outros poderes, sobretudo o
Poder Judiciário e o Ministério Público Federal (que não é um poder de direito,
mas é de fato) e a Polícia Federal (PF).
A propósito: O presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), foi notificado na manhã desta terça-feira, 16, para se manifestar a
respeito do pedido de afastamento do cargo de deputado federal e,
consequentemente, das funções na presidência da Casa apresentado no fim do ano
passado pela Procuradoria-Geral da República. A partir de agora, o peemedebista
tem dez dias para apresentar sua defesa.
Em tempo: o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal
Federal (STF), decidiu nessa segunda-feira (15) retirar o sigilo da
denúncia na qual o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
é acusado de corrupção na Operação Lava Jato. Cunha foi denunciado em agosto do
ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo suposto
recebimento de US$ 5 milhões em propina para que um contrato de navios-sonda da
Petrobras fosse viabilizado.
Cunha numa atitude acintosa e desrespeitosa, diz que mesmo
que venha a ser declarado réu pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não renunciará
ao mandato e a presidência da Câmara Federal.
Quem poderá recuperar nossa dignidade ultrajada?
O ministro do STF, Teori Zavascki que decidirá sobre a
continuidade do processo julgamento de Cunha pela Suprema Corte.
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