“Nos salvaremos todos ou nós todos seremos derrotados. É
que diante da grave situação que este país atravessa, não existe salvação
individual, ou seja, não existe a possibilidade de os partidos de oposição, caso
venham assumir o governo, resolver os nossos graves problemas de natureza
política, econômica, moral e ética”. (Tomazia
Arouche)
A Espanha durante a sua transição política, sob os auspícios
do rei Juan Carlos e de um governo Constituinte, em 25 de outubro de 1977
assinou no Palácio de Moncloa, um acordo sobre um programa de consolidação e
reforma da economia e um acordo sobre um amplo programa de ações políticas.
Esse pacto conseguiu colocar
numa mesma mesa todos os partidos políticos, chegando a um consenso histórico
sobre todos os assuntos que afetavam ao país e sobre as reformas necessárias,
sendo as principais as reformas: fiscal, previdenciária, jurídica e política. Não
necessariamente nesta ordem.
Um pacto neste molde é que eu
venho propondo ao país, porque como diz a antropóloga Tomazia Arouche, na abertura
deste texto, no Brasil não existe salvação possível de maneira individual ou
através de um único partido.
Esse pacto deverá ser feito
com a participação do governo federal, dos partidos políticos, da CNBB, ABI, OAB,
centrais sindicais e da Federação Nacional das Associações de Moradores e
Favelas.
Com o governo e a oposição num
verdadeiro cabo de guerra, onde cada um puxa para o seu lado e a imprensa
pregando o pessimismo, a cada dia que passa a situação do país torna-se cada
vez mais grave.
por Raimundo Bacellar Tupinambá Moscoso
É urgente a formação de um pacto de salvação nacional.
por Raimundo Bacellar Tupinambá Moscoso
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