Não vou entrar no mérito administrativo do prefeito Firmino
Filho (FF). Embora seja discutível. Ater-me-ei apenas a questão da alternância
de poder que está na raiz da democracia.
No Brasil, a política transformou-se numa profissão
qualquer, passando a ser a profissão que alguns médicos, advogados e economistas
ambiciosos escolhem como um atalho para construírem fortunas num curto espaço
de tempo e sem esforço. Digo sem esforço, porque esses neopolíticos não exercem essa
nova profissão por amor ao próximo, mas unicamente, como um trampolim para o
sucesso rápido.
Numa democracia que se presa, um terceiro e quarto mandato
para chefe do Poder Executivo é visto como uma indecência, uma falta de respeito
para com o cidadão e, uma porta aberta para os vícios políticos, uma vez que o
político profissional cria um grande apego ao poder que se depender só dele, ele
nunca o deixará. E é o vício de poder o principal responsável pelo
surgimento da corrupção. O PT que não me deixa mentir.
O PSDB e Firmino Filho deveriam deixar o poder
espontaneamente, para não serem escorraçados, como tudo leva a crer irá
acontecer com o Partido dos Trabalhadores.
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