sábado, 5 de março de 2016

O poder atrai, o poder vicia e o poder destrói o viciado


“O PT sempre foi assim, a primeira reação foi uma reunião e resolvemos vir para a praça fazer umas articulações e a partir daqui nós vamos tirar uma série de encaminhamentos para a resistência nos estados brasileiros que a esse momento também estão se reorganizando para que nós façamos os enfrentamentos e se tiver que ter sangue, vai ter sangue, porque nós não vamos deixar barato”. (frase do suplente de deputado estadual João Deus (PT-PI).
 
Todo ditador é um viciado em poder e via de regra, o ditador acaba mal. Tomemos como exemplo, a morte de Benito Mussolini, o ditador fascista italiano que foi assassinado em 25 abril de 1945 ao tentar fugir dos libertadores do povo dessa nação europeia. Após ser assassinado o corpo de Mussolini foi levado para Milão onde ficou exposto em uma praça, a Piazzale Loreto, para uma multidão enfurecida que gritava insultos e atirava objetos no seu corpo, que ficara pendurado de cabeça para baixo em uma viga de metal.

Um destino quase idêntico teve o ditador da Romênia, Nicolae Ceausescu que foi fuzilado numa base militar após ser capturado pelas forças armadas - na sua rota de fuga.

O fim do ditador cubano Fidel Ruiz Castro, não será uma morte por fuzilamento, mas, mergulhado no ostracismo e no isolamento e tendo que acompanhar a rendição do seu regime ao sistema capitalista que sempre combateu. Um fim algo parecido com o do ditador russo Josef Stalin, que morreu na sua casa em 1 de março de 1953, sem sequer poder pedir socorro, haja vista, os seus ajudantes terem recebido ordem expressa de não se aproximarem do seu quarto.

O ditador Nicolás Maduro, tudo indica terá um fim trágico, porque ele não admite deixar o poder, por considerar-se um pai do povo venezuelano que anda sofrendo todo tipo de privação, simplesmente, porque o herdeiro de Chávez pretende repetir o seu ídolo e mentor espiritual, Fidel Castro.

O “Partido dos Trabalhadores (PT)”, liderado por Lula, por livre e espontânea vontade dos seus dirigentes não deixará o poder. Até aqui os petistas vêm apelando para o clientelismo, assistencialismo, paternalismo e patrimonialismo para se manterem no poder, numa “democracia” onde os programas sociais mascaram uma realidade.

Caso os petistas não consigam permanecer no poder através do voto, eles apelarão para o rompimento de um frágil tecido democrático que vem sendo mantido, graças as Forças Armadas que não foram cooptadas ou aparelhadas pelo PT.

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), quando investe contra o Poder Judiciário, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal (PF), o faz na tentativa de desmoralizar esses entes e jogar o povo contra eles na tentativa de desqualifica-los. Desqualificar instituições que tentam resgatar a dignidade deste país.

Até aqui, os petistas ainda não conseguiram convencer o brasileiro de que o juiz Sérgio Moro, os procuradores da república e os agentes e delegados da Polícia Federal que atuam na Operação Lava Jato são venais e não vão conseguir. 

por Orozimbo Nonato Weber

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