A história no Brasil se repete como farsa. O vazamento de uma mensagem
no Whatsapp gravada pelo vice-presidente da república, Michel Temer onde
o presidente do PMDB sugere que já sabia por antecipação do resultado da
votação da comissão do impedimento da presidenta Dilma Rousseff (o que se
afigura um vício na votação), a exemplo do então candidato a prefeito da cidade
de São Paulo, FHC que sentou na cadeira de prefeito antes da eleição, pode ter
sido um tiro que saiu pela culatra. É que para muita gente, esse vazamento foi
intencional, com o fito de preparar à nação para uma eventual vitória de
Eduardo Cunha sobre a presidenta Dilma Rousseff, o que levaria Temer a assumir
o governo.
Um pouco
de história: “A formalidade durante a transmissão do cargo de prefeito de
São Paulo foi quebrada em 1986 quando Jânio Quadros desinfetou a cadeira que
iria ocupar pelos próximos três anos. Por mais que as campanhas eleitorais
tenham sido quentes, as disputas e desavenças entre os candidatos costumam terminar
no dia da votação e não transbordam para o dia da posse. Mas não foi assim na
campanha de 1985. Incomodado por Fernando Henrique Cardoso, candidato do PMDB,
ter posado para a imprensa sentado na cadeira do prefeito um dia antes da
eleição (14 de novembro), o prefeito eleito, logo depois de ser empossado foi
até o seu novo gabinete com uma lata de inseticida e 'desinfetou' a cadeira,
“gostaria que os senhores testemunhassem que estou desinfetando esta poltrona
porque nádegas indevidas a usaram”, declarou para todos os que estavam na sala.
E completou, “porque o senhor Henrique Cardoso nunca teria o direito de
sentar-se cá e o fez, de forma abusiva. Por isso desinfeto a poltrona”.
Esse ato
falho ou uma inconfidência do vice-presidente Michel Temer, reforçou na
sociedade brasileira o argumento dos petistas que o acusam de conspirador.
Qualquer que tenha sido a intenção de Temer, a sua situação ficou
insustentável, porque ele perdeu o respeito do povo brasileiro.
A melhor
a saída para o Brasil é a realização de uma nova eleição.
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