O Brasil
vive hoje uma luta de classes sociais. De um lado os conservadores (a elite
rica e branca). Do outro lado os pobres (negros, índios, favelados e
despossuídos) e excluídos pelo sistema.
Neste momento no Brasil, está ocorrendo, sem o recurso da ideologia e da
luta armada, um fenômeno social que poderá provocar profundas transformações na
sociedade brasileira, que é a luta de classes. O processo de impeachment contra a presidenta Dilma
Rousseff é o nervo exposto dessa
dicotomia. É que a elite rica e branca quer o fim da era petista, enquanto que
o Brasil profundo, dos grotões, dos pobres e dos esquecidos, quer a
continuidade do governo que os representa.
Embora a elite petista (a cúpula do PT), não represente os excluídos e
deserdados, o Partido dos Trabalhadores (PT), ainda é identificado com a
estratificação mais baixa da população brasileira. Assim como foi Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB) na era Vargas.
Caso a elite consiga apear Dilma Rousseff do poder, o seu substituto
levará o que ainda resta desse mandato, mas, dificilmente obterá sucesso no seu
esforço para harmonizar e promover uma concertação
política e para reconquistar a confiança dos investidores. Num curto espaço
de tempo é pouco provável que os investidores optem pelo Brasil.
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