O corrupto, o criminoso e o malfeitor brasileiro, comunga,
reza e dá esmolas, como que para aliviar as suas consciências.
As famílias dos corruptos, criminosos e malfeitores, via de
regra, tem os seus parentes bandidos, como pessoas de bem, acima de qualquer
suspeita, porque são pessoas caridosas e religiosas. Pessoas que fazem
cortesias com o chapéu alheio ou com
bens auferidos através da contravenção e da corrupção.
Os clubes de serviços têm nos seus quadros, muita gente que
busca certas instituições como proteção para seus desvios de condutas. É óbvio
que em qualquer área da atividade humana existem pessoas de bem e na política e
nos clubes de serviços não poderia ser diferente. Assim como em qualquer
denominação religiosa.
No Brasil, a bandalheira e a safadeza estão tão enraizadas
na nossa cultura e são encaradas com tanta naturalidade, que o bandido é
glorificado, enquanto a pessoa honesta; essa é tomada como besta, estúpida,
burra ou obtusa.
A impunidade reinante neste país serve como estimulo para
que gatunos, bandidos e malfeitores não mudem de vida. É que eles acreditam nas
brechas jurídicas que lhes permite viver livre e nababescamente.
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