“O PSDB seguirá o mesmo princípio: ajudará no que
for preciso para tirar o PIB do chão, mas sem ocupar cargos. Se alguém no partido
decidir integrar um ministério, terá de fazê-lo na cota pessoal de Temer.”
Essa decisão do PSDB foi tomada, após a votação da
admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pela
Câmara Federal, num encontro que reuniu o vice-presidente da república Michel
Temer e o senador Aécio Neves que se fez acompanhar nesse encontro do ex-presidente
do Banco Central, o economista Armínio Fraga que foi convidado nessa oportunidade
por Temer para assumir o ministério da Fazenda num eventual governo do PMDB. Um
convite que descartado de pronto por Fraga.
Os motivos que levaram Armínio Fraga a recusar esse convite
inoportuno, foram dois: o primeiro, porque quem assumir essa pasta no próximo
governo, sofrerá o mesmo desgaste de Joaquim Levy e o segundo, o fato de o PSDB
não querer se comprometer com um governo que na melhor das hipóteses, fará as
reformas políticas, o que produzirá um desgaste muito grande no partido do
governo.
O PSDB poderá até votar alguns projetos do ainda improvável
governo Temer, desde que o projeto não seja uma maldade. É que os tucanos estão
focados em 2018.
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