segunda-feira, 2 de maio de 2016

“Desse mato não sai coelho”


Cunha sobrevive do medo que alimenta a cada momento.

Desse mato não sai coelho, tem o mesmo significado de isso não vai dar em nada.

Soa incompreensível para o brasileiro comum ou o leigo em juridiquês, a demora da Suprema Corte em afastar o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal - em que pese o Procurador- Geral da República, Rodrigo Janot, ter protocolado o seu pedido no gabinete do ministro Teori Zavascki em dezembro de 2015.

“Rodrigo Janot, elenca nesse seu pedido, uma série de eventos que indicam “crimes de natureza grave”, como o uso do cargo a favor do deputado, integração de organização criminosa e tentativa de obstrução de investigações criminais. O deputado peemedebista é suspeito, por exemplo, de apresentar emendas em onze medidas provisórias de interesse de empreiteiras e bancos, de ameaçar o relator do Conselho de Ética que o investiga e de usar a CPI da Petrobrás para “constranger e intimidar testemunhas” de supostos crimes de corrupção cometidos por ele”.

Já o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, na Câmara Federal e no Senado, contrariando todas as expectativas do povo brasileiro, funciona aos sábados e domingos, por imposição, exigências e cobranças dos cardeais do PMDB. Como todo mundo sabe, a semana no Congresso Nacional, via de regra, começa na terça e termina na quinta-feira.

Ninguém pode negar que Cunha é no presente momento, o homem mais poderoso do país, porque desafia a tudo e a todos. Em entrevista aos repórteres Andreza Matais e Marcelo de Moraes, ele disse que o que o processo de sua cassação deve ser anulado porque “o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), usa o caso para aparecer na TV e tem histórico que inclui roubo de toca-fitas na adolescência”. “Eu vou sair da presidência da Câmara dia primeiro de fevereiro de 2017”, afirma. Alguém duvida? Eu não! Essa sua afirmação é um verdadeiro desafio.     

por Raimundo, Sebastião, José

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