terça-feira, 21 de junho de 2016

No Brasil nem os políticos mortos repousam tem paz



Eduardo Campos e Sérgio Guerra, dois políticos mortos e maculados

Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro. (Salmos 4:8)

Em vida os políticos pernambucanos Sérgio Guerra (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), eram tidos como políticos acima de qualquer suspeita. Mas, após as suas mortes físicas, eis que a imagem de políticos probos de Guerra e Campos foram manchadas. O primeiro pelas denúncias de doleiros e do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. O segundo, pelo uso em campanha de um avião que a Polícia Federal (PF) investiga a ligação dos seus proprietários com uma organização criminosa que está sendo acusada de movimentar mais de R$ 600 milhões e de realizar lavagem de dinheiro

A propósito: A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira a Operação Turbulência contra um grupo especializado em lavagem de dinheiro, em Pernambuco e Goiás, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010.
 
A investigação começou, segundo a PF, a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição da aeronave Cesna Citation PR-AFA. Esse avião transportava o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, em seu acidente fatal, ocorrido em agosto de 2014.

Já foram presos os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira, apontados como donos do avião, além de Arthur Roberto Lapa Rosal. Há ainda um quinto mandado de prisão expedido, mas o nome do suspeito não foi divulgado.   

A simples suspeita do uso de um avião cedido por empresários ao então candidato Eduardo Cunha, digo, Eduardo Campos, já enlameia a imagem desse político que era tido como incorruptível e respinga no Partido Socialista Brasil (PSB).

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