São vários os fatores que credenciam uma pessoa para disputar
um mandato eletivo, sendo que o mais importante deles é a pessoa ter vínculos fortes
com o lugar e o povo que deseja representar. O que o pretendente a uma vaga no
Poder Executivo ou Poder Legislativo consegue, defendendo os interesses do
povo, mesmo sem mandato.
Nos EUA, dois fatores são levados muito em consideração
pelo eleitor estadunidense: ser um ex-combatente ou um ativista social. O
presidente Barack Obama, por exemplo se credenciou como ativista social ao atuar
como líder comunitário em Chicago e como advogado em defesa dos direitos civis,
o que o levou a disputar uma vaga no Senado pelo estado Illinois e venceu. O
resto dessa história o mundo inteiro conhece.
No Brasil, qualquer sujeito(a) se acha no direito de
representar determinado município ou estado, sem que tenha se preparado para isso.
Esse sujeito (a) é um outsider da política, um
oportunista que aposta na ignorância de um povo que via de regra é analfabeto
político.
Ontem eu escrevi aqui neste espaço virtual, sobre a figura
do prefeito visitante, uma invenção do estado do Piauí. Para quem não leu o meu
texto que versa sobre essa ignomínia, afronta, desrespeito e opróbrio - eu
explico: prefeito visitante é aquele que embora tenha nascido em determinado
município ou estado deixou de nele residir há mais de uma década.
No Brasil, mesmo o indivíduo morando no município, ele não se
interessa pelas causas e demandas do município, já imaginou ele residindo fora?
Pior ainda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário