O mundo, que nos últimos 200 anos, alcançou um progresso
espetacular, com destaque para a ciência e a tecnologia, com o esgotamento do
capitalismo e o fracasso do socialismo, está sendo tomado por uma onda de violência
que nos remete a um passado bárbaro.
A violência contra os gays, os atos terroristas, a violência
urbana e no campo - que se verifica nos países desenvolvidos e
subdesenvolvidos, são consequências de um apartheid
social que existe em todos os países em redor do mundo. Seja no mundo dito
civilizado ou no mundo atrasado.
Os atentados mais recentes, como os de Orlando nos EUA e de
Paris, são frutos de um choque entre ricos e pobres. Nesses dois casos, os povos
pobres e marginalizados reagem contra uma minoria rica que submete bilhões de
pessoas a uma vida miserável e sem perspectiva.
O autor do atentado na boate gay de Orlando (EUA) é fruto
de um caldo de cultura que mistura preconceito religioso, homofobia, choque de
culturas e o fosso social que separa ricos e pobres, no mundo capitalista.
Hoje é salve-se quem puder, porque o ódio que move as
pessoas marginalizadas e o acesso fácil a armas com capacidade para matar
centenas de pessoas em questão de minuto, contribui para que a violência cresça
e o estado, não tendo como conter essa reação que visa produzir vingança, se
sente impotente.
O mundo daqui pra frente não terá paz, a não ser que os ricos
sejam menos egoístas.
Por Joachim Arouche
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