quarta-feira, 6 de julho de 2016

Honoráveis bandidos são quase todos



O livro Honoráveis Bandidos do jornalista Palmério Dória, que foi dedicado exclusivamente ao político José Sarney, é injusto, porque apresenta esse político maranhense, como sendo o estereótipo do político brasileiro, quando na verdade, Sarney é apenas mais um político que supostamente se locupletou no poder e na política.

No Brasil, os políticos incorruptíveis se contam nos dedos das mãos. Imagine você, que nós já tivemos um político que tinha como slogan, a frase: “Rouba, mas faz”. O político sincero, nesse caso é ex-governador do estado de São Paulo, Ademar de Barros. 

O ex-deputado federal Roberto Cardoso Alves Robertão), assim como Ademar de Barros, sem nenhum pudor e respeito pelo eleitor brasileiro, se apropriou da frase “É dando que se recebe", atribuída ao santo católico São Francisco de Assis, para explicar a troca ou a compra de apoio e votos de parlamentares pelo presidente da república de plantão.

O presidente Getúlio Vargas, sofreu um golpe de estado em 1945, ao perder o apoio dos partidos, da caserna e da elite rica, sob a acusação de que o seu governo estava mergulhado num mar de lama, por ser conivente com práticas nada republicanas. O jornalista Carlos Lacerda, com a sua metralhadora verbal vivia denunciando a onda de corrupção que engolfou o último governo Vargas.

O Brasil neste momento, também está sendo sacudido por escândalos protagonizados por políticos, os maiores poderosos e influentes e que formam a base de sustentação do governo provisório de Michel Temer. Assim como também foi sacudido, até cair de podre, o governo da presidenta afastada Dilma Rousseff.

No Brasil, a história se repete como farsa e os nossos políticos, salvo as exceções de praxe, são todos iguais.

Por uma questão de justiça e honestidade intelectual, eu afirmo que a maioria do povo brasileiro é Santo do Pau Oco. É que a natureza do brasileiro é ruim. Viva o povo brasileiro!

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