O livro Honoráveis
Bandidos do jornalista Palmério Dória, que foi dedicado exclusivamente ao
político José Sarney, é injusto, porque apresenta esse político maranhense,
como sendo o estereótipo do político brasileiro, quando na verdade,
Sarney é apenas mais um político que supostamente se locupletou no poder e na
política.
No Brasil,
os políticos incorruptíveis se contam nos dedos das mãos. Imagine você, que nós
já tivemos um político que tinha como slogan, a frase: “Rouba, mas faz”.
O político sincero, nesse caso é ex-governador do estado de São Paulo, Ademar
de Barros.
O
ex-deputado federal Roberto Cardoso Alves Robertão), assim como Ademar de
Barros, sem nenhum pudor e respeito pelo eleitor brasileiro, se apropriou da
frase “É dando que se recebe", atribuída ao santo católico São Francisco
de Assis, para explicar a troca ou a compra de apoio e votos de parlamentares
pelo presidente da república de plantão.
O
presidente Getúlio Vargas, sofreu um golpe de estado em 1945, ao perder o apoio
dos partidos, da caserna e da elite rica, sob a acusação de que o seu governo
estava mergulhado num mar de lama, por ser conivente com práticas nada
republicanas. O jornalista Carlos Lacerda, com a sua metralhadora verbal vivia
denunciando a onda de corrupção que engolfou o último governo Vargas.
O Brasil
neste momento, também está sendo sacudido por escândalos protagonizados por
políticos, os maiores poderosos e influentes e que formam a base de sustentação
do governo provisório de Michel Temer. Assim como também foi sacudido, até cair
de podre, o governo da presidenta afastada Dilma Rousseff.
No Brasil,
a história se repete como farsa e os nossos políticos, salvo as exceções de
praxe, são todos iguais.
Por uma
questão de justiça e honestidade intelectual, eu afirmo que a maioria do povo
brasileiro é Santo do Pau Oco. É que a natureza do brasileiro é ruim. Viva o povo brasileiro!
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