O governo provisório de Michel Temer é ilegítimo,
porque formado por políticos remanescentes dos governos Dilma-Temer, como os
ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (das Relações
Institucionais) e Moreira Franco (da Infraestrutura), para ficar só nos mais
emblemáticos.
O governo
do PMDB que para apear Dilma Rousseff do poder, usou um discurso de contenção
de gastos e moralização do poder, ao assumir o poder vem fazendo exatamente o
contrário, ou seja, vem aumentando os gastos do governo, ao conceder aumentos
estratosféricos aos servidores públicos e ao conviver com políticos
investigados pela Operação Lava Jato e denunciados pelo Ministério Público
Federal (MPF).
O governo
“austero” de Michel Temer, concedeu um aumento maior aos beneficiários do
programa Bolsa Família do que o proposto por Dilma Rousseff, concedeu um
aumento estratosférico aos servidores públicos do Poder Judiciário e acelerou a
liberação das emendas dos parlamentares. Essas emendas que são estratégicas nas
relações entre governo e Congresso, para a aprovação de projetos dos interesses
do Poder Executivo.
Temer não
tem vocação para estadista e só pensa em assumir em definitivo o governo, mesmo
que para conseguir o seu intento, comprometa ainda mais as finanças do país.
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