quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Se até na Itália a corrupção prevaleceu, que dirá no Brasil!


Se até na Itália a corrupção prevaleceu, que dirá no Brasil! Digo isso porque é visível a olho nu, a desaceleração da Operação Lava Jato. Uma desaceleração que está sendo atribuída à real possibilidade de Michel Temer assumir em definitivo o governo em substituição à presidenta afastada Dilma Rousseff.

A exemplo da Itália, algumas medidas poderão ser tomadas pelo futuro governo brasileiro, como por exemplo aprovar medidas relacionadas à prescrição dos crimes (diminuição do tempo de prescrição) e outras medidas que poderão ser aceitas pelo povo brasileiro com certa naturalidade como ocorreu nesse país europeu.

Uma decisão do ministro do STF Celso de Mello, que contrariou orientação do plenário do STF e suspendeu um mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas contra um réu condenado por homicídio é um exemplo do que poderá ocorrer no Brasil. Uma decisão que feriu quase de morte a Operação Lava Jato.

Em julgamento no STF em fevereiro, por 7 votos a 4, os ministros entenderam que a pena poderia ser cumprida logo após a confirmação da sentença em segunda instância. Essa decisão do decano do STF Celso de Mello, contra essa decisão do pleno da Suprema Corte, repito, vai na contra mão daquilo que a Força Tarefa da Lava Jato defende.

Convém salientar aqui que a frouxidão das leis no Brasil, desempenha um papel fundamental para a impunidade dos criminosos que se sentem motivados ao continuar praticando delitos.   

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