Se até na Itália a corrupção prevaleceu, que dirá no
Brasil! Digo isso porque é visível a olho nu, a desaceleração da Operação Lava
Jato. Uma desaceleração que está sendo atribuída à real possibilidade de Michel
Temer assumir em definitivo o governo em substituição à presidenta afastada Dilma
Rousseff.
A exemplo da Itália, algumas medidas poderão ser tomadas pelo
futuro governo brasileiro, como por exemplo aprovar medidas relacionadas à
prescrição dos crimes (diminuição do tempo de prescrição) e outras medidas que poderão
ser aceitas pelo povo brasileiro com certa naturalidade como ocorreu nesse país
europeu.
Uma decisão do ministro do STF Celso de Mello, que contrariou
orientação do plenário do STF e suspendeu um mandado de prisão expedido pelo
Tribunal de Justiça de Minas contra um réu condenado por homicídio é um exemplo
do que poderá ocorrer no Brasil. Uma decisão que feriu quase de morte a
Operação Lava Jato.
Em julgamento no STF em fevereiro, por 7 votos a 4, os
ministros entenderam que a pena poderia ser cumprida logo após a confirmação da
sentença em segunda instância. Essa decisão do decano do STF Celso de Mello,
contra essa decisão do pleno da Suprema Corte, repito, vai na contra mão
daquilo que a Força Tarefa da Lava Jato defende.
Convém salientar aqui que a frouxidão das leis no Brasil,
desempenha um papel fundamental para a impunidade dos criminosos que se sentem motivados
ao continuar praticando delitos.
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