“Já
são dois ministros, Gilmar Mendes e Celso de Mello, a discordarem publicamente
da decisão do Senado, sob o comando de ministro Ricardo Lewandowski, de fatiar
a votação do processo de impeachment da ex-presidenta Dilma. Outros
discordam na moita”. (Ricardo Noblat)
Na política brasileira, como quase todos os seus
protagonistas tem alguma pendência na justiça, é muito comum se verificar
acordos de cavalheiros para salvar um mandato da guilhotina ou reduzir a pena imposta
pelos seus pares. Esse parece ter sido o caso da ex-presidenta Dilma Rousseff
que em que pese ter sido cassada, não perdeu seus direitos políticos, o que lhe
garante participar das eleições de 2018.
Como na política, assim como na economia, não existe almoço
grátis. O Partido dos Trabalhadores (PT) saiu desse embate comprometido com um
partido ou com vários. Esse seu comprometimento deverá ser compensado com uma
postura menos radical na votação da cassação do mandato do deputado federal
afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A política é também uma via de mão dupla,
onde as pessoas acabam se encontrando.
Na política é muito comum os políticos e os partidos
venderem suas almas ao diabo em troca de um favor.
por Joachim Arouche
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