sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Inimigos de Cunha estão à beira de um ataque de nervos




Ninguém poderá interceder por Eduardo Cunha, preso em Curitiba e sob severa vigilância da Força Tarefa da Operação Lava Jato, porque quem pretender fazê-lo, correrá o sério risco de ser tomado por um colaborador ou seu cumplice.

Ao ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, só restam duas alternativas: a primeira, aceitar o benefício da delação premiada; a segunda, usar o seu livro de memória como um instrumento de vingança contra aqueles lhes viraram as costas na hora mais necessária.

Se aqueles que estão com medo das retaliações de Cunha, não conseguiram blindá-lo enquanto ele estava circulando livremente pelos corredores do Palácio do Planalto, na prisão, pouco ou quase nada poderão fazer por ele.

Ocorre que quem sair em sua defesa, poderá ser visto como alguém que lhe deve favores. E ninguém quer correr esse risco num momento como este, em que os olhos da nação estão todos voltados para quem supostamente é corrupto ou corruptor.  

A prisão quebra resistência e abate moralmente o preso, o que o torna vulnerável, frágil e sem vontade própria. Na prisão a vontade é do carcereiro.

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