domingo, 30 de outubro de 2016

Um país à procura de um estadista e à deriva



O Brasil, após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, anda batendo cabeça, porque o povo brasileiro não confia no seu quadro dirigente.

Recentemente uma pesquisa divulgada pelo site Diário do Poder, as Forças Armadas mais uma vez aparecem como a instituição mais bem avaliada do país.  

As Forças Armadas são a instituição em que a população brasileira mais confia, segundo o Índice de Confiança na Justiça, produzido pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e divulgado nessa sexta-feira (28). Segundo o índice, 59% dos entrevistados disseram confiar nas Forças Armadas. Nessa mesma pesquisa a Presidência da República é acreditada por apenas 11% da população, o Congresso Nacional por 10% e os partidos políticos por 7%.

A baixa avaliação dos partidos políticos, do Congresso Nacional e da presidência da república, pelo povo brasileiro, é a confirmação de um sentimento que existe difuso por toda sociedade brasileira e que se manifesta a cada nova eleição, com o aumento significativo de votos nulos, brancos e abstenções. Arrisco afirmar que se o voto no Brasil fosse facultativo, o número de votos brancos, nulos e abstenções seria maior do que os votos válidos.

As eleições municipais de 2016 que transformou o Partido dos Trabalhadores (PT) num partido nanico, com menos prefeitos eleitos em todo o país, do que o DEM e a vitória de um político outsider na cidade de São Paulo, jogaram por terra as pretensões de Lula e Aécio Neves de disputarem a sucessão presidencial de 2018 com chances de vitória. O primeiro, pelo derretimento do PT e o segundo pelas derrotas sofridas em 2014 (no próprio estado de origem de Aécio) e as derrotas deste ano.   

Quem se habilita?

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