quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

“Não há nada tão ruim que não possa piorar”


O Brasil, a cada ano que passa piora o seu estado geral. É como um doente em estado terminal que a cada dia vai perdendo suas forças e morre por falência múltipla dos órgãos. (Tomazia Arouche)

Esse provérbio inglês que dá título a este texto, parece que foi criado e pensado, sobre medida para o Brasil, porque ele se aplica perfeitamente a este país.  

Quando pensamos que o pior já passou, eis que uma nova tragédia se abate sobre nós, reduzindo a tragédia anterior a algo insignificante.

De tragédia em tragédia, o Brasil caminha celeremente para o precipício, porque o povo brasileiro não confia na sua classe dirigente e na sua classe política.

A tragédia do impeachment (afastamento da ex-presidenta Dilma) a tragédia de Mariana (rompimento de uma barragem), a tragédia da chapecoense (negligência), a tragédia política (corrupção endêmica), a tragédia na saúde (febre amarela), a tragédia na educação (péssimo desempenho do alunado), no sistema prisional (massacres) e da seca (morte de rebanhos) que por quase uma década castiga o povo nordestino.

A nossa maior tragédia acaba sendo a desesperança com o futuro político de um país que ao invés de evoluir, cresce para baixo como rabo de cavalo.

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