“Prefiro os que me
criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”. (Frase
de Santo Agostinho).
É muito triste e deveras lamentável constatar a pobreza
mental e espiritual de um estado como o Piauí que carece de valores morais,
éticos e de bens materiais. Faço essa constatação com um olhar de um estrangeiro,
de alguém isento e que se preocupa com o futuro de um estado que é o último
vagão da locomotiva chamada Brasil. Uma locomotiva com motores e vagões velhos
e comprometidos, sendo que os últimos vagões são os piores.
Se observo a situação lastimável e lamentável do estado do
Piauí e levanto a minha voz, é porque eu não tenho nenhum compromisso com
políticos profissionais e que tem os dois pés fincados no atraso. É como eu
desafinasse o coro dos contentes.
A frase de Santo Agostinho que abre este texto, não se
aplica neste estado, porque o que prevalece aqui é o espirito bajulador e o
invertebrado (animal invertebrado,
pertencente ao reino animal, corresponde aqueles que não possuem crânio, nem
coluna dorsal). No popular: o que prepondera aqui são Maria vai com as outras.
O estado do Piauí não tem um parque
industrial relevante, não tem uma agricultura expressiva, a indústria do
turismo é incipiente, não tem um porto marítimo, o seu potencial energético é
sofrível e se destaca apenas em nível regional no setor de serviços: educação e
saúde. Nesses dois setores, apenas para os ricos e endinheirados, porque a
medicina e a educação pública na periferia da capital e no interior do estado
são comparadas as dos estados do Acre e Roraima.
Enquanto os piauienses não aceitarem essa
sua triste realidade e resolverem encara-la de frente, sem fantasia e de
maneira a mais realista possível, o Piauí vai continuar sendo o estado mais
pobre da região Nordeste.
A nossa classe política é por assim
dizer, um zero a esquerda. O piauiense vive batendo palmas para maluco dançar, digo, o s espertos dançarem.
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