“Hoje é muito difícil não ser canalha. Todas as
pressões trabalham para o nosso aviltamento pessoal e coletivo”. (Frase de Nelson Rodrigues)
A saída do Brasil de uma série de crises que paralisa o
país, não passa pelo presidente da república Michel Temer, porque se trata de
um político que tem os seus movimentos limitados, o que o impede de propor as
reformas necessárias e urgentes, como a mãe de todas elas, a reforma
política.
A propósito, o presidente Temer foge da reforma política,
como o Diabo foge da cruz, porque a reforma política que a sociedade brasileira
espera, contraria os interesses do Congresso Nacional, leia-se, dos deputados
federais e senadores, sobretudo.
Não é de hoje que se ouve falar de reforma política e
entra governo e sai governo e nenhum deles tem disposição e interesse em
fazê-la, por motivos óbvios, ou seja, para não ter que se indispor com um poder
que existe, não para trabalhar pela pátria, mas fundamentalmente pelos seus
apoiadores e financiadores de campanha. O Poder Legislativo.
A Operação Lava-Jato colocou a nu essa nossa triste
realidade. A realidade de um poder que em tese, deveria trabalhar em favor do
país e defender os interesses do povo brasileiro, muito pelo contrário, ele
acaba sendo um algoz de um povo que perdeu suas esperanças de viver num país
minimante decente.
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