quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

No Brasil ninguém pensa em fazer história

O tenente Rui Moreira Lima. O primeiro da esquerda para a direita. Na reserva ele escreveu o livro Senta a Pua que conta a história da Força Aérea Brasileira (FAB) no teatro da guerra nos campos da Itália.   

“Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela”. (Frase do ex-presidente John Kennedy)
 
Fazer história significa trabalhar e dedicar-se ao seu país. Quem age assim, é visto pelos seus compatriotas como um herói nacional. Como uma pessoa que merece o respeito e admiração dos seus.

Em nosso país, ninguém está preocupado em fazer história, mas em fazer fortuna. Os escândalos do Mensalão e do Petrolão são bastante elucidativos, sobre o caráter mesquinho, individualista, egoísta e nada patriótico de muitos brasileiros.

Quem são os nossos heróis? Na sua grande maioria, desportistas, atletas que nem sua própria causa eles defendem, como Pelé que nunca levantou a sua voz contra a discriminação racial e um preconceito nada velado que existe no Brasil contra os negros, mestiços e índios.

Verdadeiros heróis como o brigadeiro Rui Moreira Lima, um maranhense, nascido no município de Colinas, onde certamente nem os seus conterrâneos conhecem a sua história e as dos seus companheiros de batalha na segunda Grande Guerra nos campos da Itália. Todos são tratados e ignorados com uma indiferença olímpica. 

Nos EUA, os heróis de guerra, homens e mulheres que lutaram em defesa da liberdade e da paz são respeitados, reverenciados e exaltados.

No Brasil, os nossos heróis estão mortos e os nossos políticos e autoridades em geral não merecem, mesmo já falecidos, o respeito e a consideração do povo brasileiro.

Um povo sem heróis e sem estadistas está fadado ao fracasso e a sua nação ao desconhecimento, falta de respeito e pouca ou nenhuma importância. 

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