O tenente
Rui Moreira Lima. O primeiro da esquerda para a direita. Na reserva ele
escreveu o livro Senta a Pua que conta a história da Força Aérea Brasileira (FAB)
no teatro da guerra nos campos da Itália.
Fazer história significa trabalhar e dedicar-se ao seu país.
Quem age assim, é visto pelos seus compatriotas como um herói nacional. Como uma
pessoa que merece o respeito e admiração dos seus.
Em nosso país, ninguém está preocupado em fazer história,
mas em fazer fortuna. Os escândalos do Mensalão e do Petrolão são bastante
elucidativos, sobre o caráter mesquinho, individualista, egoísta e nada
patriótico de muitos brasileiros.
Quem são os nossos heróis? Na sua grande maioria, desportistas,
atletas que nem sua própria causa eles defendem, como Pelé que nunca levantou a
sua voz contra a discriminação racial e um preconceito nada velado que existe
no Brasil contra os negros, mestiços e índios.
Verdadeiros heróis como o brigadeiro Rui Moreira Lima, um maranhense, nascido no município de Colinas, onde
certamente nem os seus conterrâneos conhecem a sua história e as dos
seus companheiros de batalha na segunda Grande Guerra nos campos da Itália. Todos
são tratados e ignorados com uma indiferença olímpica.
Nos EUA, os heróis de guerra, homens e mulheres que
lutaram em defesa da liberdade e da paz são respeitados, reverenciados e
exaltados.
No Brasil, os nossos heróis estão mortos e os nossos
políticos e autoridades em geral não merecem, mesmo já falecidos, o respeito e
a consideração do povo brasileiro.
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