Charge cedida pelo blog do Josias
Se você é uma pessoa com inclinações para a gratidão e o amém, tem meio caminho andado para ser bem sucedido na vida púbica e privada deste país.
A tradição e a herança judaico-cristã, fazem de nós
brasileiros, um povo humilde e eternamente grato à quem nos fez um mimo (agrado)
ou um grande favor.
É a consciência dessa herança que nos leva a desconfiar de
certas pessoas que são alçadas à condição de autoridades sem base no mérito, na
competência e no profissionalismo. Mas, pela simples vontade, bondade e
generosidade e interesse de uma autoridade superior, como por exemplo, a
escolha, aprovação e nomeação de ministros do STJ e STF.
O Brasil é um país, onde a palavra meritocracia não passa
de um recurso de linguagem ou de literatura, para enriquecer um texto. Nunca como
um valor que deve ser considerado essencial, quando da escolha de uma pessoa
para ocupar um cargo da importância e relevância como o da magistratura.
A escolha de um ministro do STF deveria ser feita com base
na sua biografia, elevado saber jurídico e grande experiência nas lides
jurisdicionais. Qualidades encontradas em juízes, desembargadores e promotores.
Através de uma eleição para ocupar o cargo mais elevado do Poder Judiciário.
Como os critérios para a escolha de juízes do STJ e STF
não são com base nos critérios apontados no parágrafo acima, o povo é levado sempre
a acreditar que o escolhido para uma vaga num desses dois tribunais, será
eternamente grato a quem lhe concedeu um mimo na forma de um emprego vitalício
e de uma grande autoridade republicana.
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