quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O PMDB sempre apostou no Brasil Profundo



O Brasil profundo, para os nãos iniciados m sociologia e política é o Brasil retratado pelo escritor e jornalista fluminense Euclides da Cunha na sua obra Os Sertões, essencial para a compreensão dos conceitos de sertão e nação.

Nesse seu livro, Euclides da Cunha traça um perfil do Sertão e do sertanejo. O Sertão como defini o dicionário Aurélio é um lugar agreste, inculto e via de regra, pobre. Com exceção dos fazendeiros e dos grandes latifundiários. Os donos de extensas propriedades que é o dono de corações e mentes dos seus agregados.

É nesse tipo de ambiente que se convencionou chamar de currais eleitorais, que os políticos adquirem os votos necessários para suas eleições. Para ser sincero, o Brasil profundo não é representado só pelas pequenas propriedades, mas fundamentalmente por lugares pobres, como era a Canudos registrada por Euclides da Cunha. Uma região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico e que vive permanentemente uma grave crise econômica e social.

Convém salientar aqui, que a Canudos de Euclides da Cunha não é uma realidade só da região Nordeste, como equivocadamente supomos, mas de todo país, porque grandes latifúndios existem em todas as nossas regiões. A única diferença da Canudos baiana para as Canudos das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte é a seca impiedosa.

Apostar significa asseverar-se, está convencido de que em se investindo na permanência da pobreza o futuro do investidor ou investidores em política está garantido. E é exatamente isso que vem fazendo o PMDB desde que assumiu o poder em 1985 com a posse do presidente da república José Sarney.

Quem conhece como eu a realidade nordestina é capaz de afirmar que do governo Sarney até os dias de hoje - quase nada mudou na região Nordeste, porque se os programas sociais executados de lá pra cá diminuíram a fome, por outro lado aumentou a dependência dos pobres que habitam esta região, onde o clientelismo político é uma prática secular.

E com uma agravante a mais: a população nordestina deu um salto (explodiu) com a política do governo Lula e Dilma de estimulo a natalidade. Costuma-se dizer aqui no Nordeste que durante os governos do PT, o pobre engravidava sua mulher para com o dinheiro recebido do governo federal, comprar uma moto. E a miséria se reproduzindo e mais eleitores para eleger os compradores dos currais eleitorais. Viva o Brasil peemedebista, tucano e petista!

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