“Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não
precisamos temer o resultado de cem batalhas. Se nos conhecemos, mas não ao
inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos, nem
ao inimigo, seremos sempre derrotados." (Sun Tzu – o autor do livro a Arte da Guerra)
Na região Nordeste, sobretudo, os nossos governantes e gestores
da Segurança Pública, entendem que só aumentando o contingente policial é suficiente para que tenhamos um bom serviço
de segurança.
O serviço de segurança para ser eficiente - é precioso de grandes
investimentos em bons salários e um bom serviço de inteligência. Bons salários,
para que o policial militar e civil se sinta motivado para o exercício de uma
profissão que requer paz interior. O que não se consegue, sem a segurança de um
salário digno e um serviço de inteligência bem estruturado, bem equipado e com policiais
bem treinados, bem preparados e satisfeitos.
Uma polícia apoiada no binômio: bons salários e um bom
serviço de inteligência não precisa de um grande contingente policial para
garantir a Segurança Pública, porque o serviço de investigação
de Inteligência voltada para a segurança precisa produzir conhecimento antes de
uma tomada de decisão, seja do chefe ou de outros órgãos policiais. Por outro
lado, uma investigação policial tem por objetivo, numa primeira instância, produzir
conhecimento e, após, conseguir provas para apoiar a ação repressiva e prisional.
Uma investigação antecede a ação policial propriamente dita.
Uma polícia com cinco mil integrantes, num estado com três milhões de
habitantes é um número mais do suficiente para manter a ordem e impedir que o
crime se organize e provoque insegurança no estado.
É muito difícil nós termos bons policiais, com os soldos aviltantes pagos
pelos estados brasileiros. É impossível se fazer segurança pública, sem um bom
serviço de inteligência.
Segurança Pública se faz com inteligência e policial satisfeito.
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