quarta-feira, 15 de março de 2017

A delação premiada significa o fim da esperança




O preso só apela para o benefício da delação premiada, quando ele perde a esperança de ser socorrido pelos seus cúmplices.

Esse é o caso de ex-deputado federal Eduardo Cunha e do operador do mercado financeiro, Lúcio Bolonha Funaro. Este último que está preso desde o mês de julho do ano passado na penitenciária de Papuda no Distrito Federal (DF).

Lúcio Funaro foi preso no curso de uma investigação sobre desvios milionários do fundo de investimentos formado por recursos do FGTS. Ele é acusado de, em parceria com o deputado cassado Eduardo Cunha, operar um esquema de cobrança de propinas de empresas interessadas em obter financiamentos do fundo.

Até aqui esse ex-operador do mercado financeiro ainda resiste à tentação de apelar para o benefício da colaboração premiada. Sem esperança de que seja socorrido, Lúcio Funaro tem dado sinais de que deseja colaborar. Ele ameaça fazer revelações comprometedoras sobre a cúpula do PMDB.

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