quinta-feira, 9 de março de 2017

Brasil: um País devasso e obsceno devido sua origem



O Brasil é o país do rouba, mas faz, do jeitinho brasileiro, do é dando que se recebe e do toma lá dá cá. E essa constatação não nos ruboriza.  

Um país que herdou uma herança cultural de degradados (pessoas consideradas nocivas à sociedade), os párias da sociedade portuguesa do século XVI, não poderia dar certo. Como de fato nunca deu e nunca dará, porque as nossas elites são egoístas e mesquinhas, com cada um dos seus membros só pensando em se locupletar e em “arranjar” os seus.

As elites que são os faróis e os abridores de caminho de uma sociedade, sobretudo, das novas sociedades, são as responsáveis pelo progresso e o desenvolvimento de uma nação. Tomemos os EUA como exemplo, um país que ao contrário do Brasil, foi colonizado por pessoas que estavam sendo perseguidos nos seus países de origem por perseguição religiosa. A maioria dos colonizadores ingleses eram de formação Calvinista.

Os primeiros colonizadores dos EUA, eram pessoas esclarecidas, sem nenhum tipo de pendencia com a justiça e ainda por cima, eram inspirados pelos filósofos do iluminismo, como John Locke, um dos teóricos do Contrato Social e que defendia direitos assim como: liberdade, felicidade e prosperidade. Locke ainda acreditava que se tratando de Estado-natureza, os homens não vivem de forma bárbara ou primitiva. Para ele, há uma vida pacífica explicada pelo reconhecimento dos homens por serem livres e iguais.

Os colonizadores portugueses, por serem bárbaros não sua grande maioria ao se depararem com enormes riquezas naturais ao contrário dos colonizadores ingleses que pensavam em construir uma nova nação, prosperar e enriquecer, só pensavam em dilapidar as riquezas encontradas e em escravizar os nativos.

O comportamento da nossa classe dirigente no que tange a dilapidar o país - em nada difere dos colonizadores portugueses, uma gente sem escrúpulo, sem pudor e adoradora de riquezas. O escândalo do Petrolão, dá bem a dimensão da usura, da ganância, da falta de patriotismo e o egoísmo e individualismo levado às últimas consequências.

Antes que me crucifiquem eu digo que no Brasil, na nossa classe dirigente, existem honrosas exceções que contrariam à regra. Ainda bem!

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