sexta-feira, 3 de março de 2017

Não dá para separar a chapa Dilma-Temer




Dilma não é acusada de pedir dinheiro pessoalmente a Marcelo Odebrecht, em jantar no Palácio da Alvorada, seja por dentro ou por fora”. (Alex Solnik)

Se o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) separar a chapa Dilma-Temer, o governo Temer torna-se uma fraude, porque ele não foi eleito. Quem votou em Dilma em 2014, também votou em Temer. Daí não ter como separar no julgamento que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, o PMDB do PT.

A cassação do mandato do presidente Michel Temer é inevitável, porque nenhum jurista conseguirá defender a separação das candidaturas Dilma e Temer. Se ficar provado que a campanha do PT-PMDB recebeu doação de campanha através do caixa dois, o mandato do presidente Temer deverá ser cassado, porque ele se elegeu através de práticas de irregularidades.

A reunião do PMDB com o empreiteiro Marcelo Odebrecht, também é outro complicador para Temer, porque a sua eleição deu-se de forma irregular, tanto como companheiro de chapa de Dilma Rousseff e como avalista do pedido de doação de dinheiro ao presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht para sua campanha. 
 
Insisto na tese de que se é possível separar a candidatura Dilma e Temer no julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE, o mandato de Temer é uma fraude, porque o vice é um cargo em perspectiva e Temer não foi eleito separadamente. A chapa é Dilma-Temer e não o contrário.

Uma eventual cassação de Dilma cassa automaticamente Temer.    

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