Abraço de afogados |
O PSDB ao ingressar no Superior Tribunal Eleitoral (STE), após ter sido
derrotado nas urnas em 2014 para o Partido dos Trabalhadores (PT), pedindo a
cassação da chapa Dilma-Temer se credenciava para assumir o poder numa eventual
cassação dessa chapa, mas, ao assumir o poder juntamente com o PMDB abdicou
dessa sua condição de partido de oposição.
Se o relator da ação impetrada pelos tucanos contra a chapa
Dilma-Temer, o ministro do STJ, Herman Benjamim
decidir pela cassação dessa chapa, o governo Temer ruirá e o PSDB ruirá também,
atingido por essa decisão, haja vista, participar diretamente do governo do
PMDB, o que o torna corresponsável pelo sucesso ou fracasso desse breve e fatídico
governo.
Ao aceitar o convite de Michel Temer para participar do seu governo, o
presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) levou o seu
partido a renunciar a condição de principal partido de oposição e isso acabou
por inviabilizar o projeto dos tucanos de voltarem ao poder em 2018.
Agora, sem discurso de oposição e sendo reconhecido como força auxiliar
do governo Temer, o PSDB para disputar com chance de vitória a sucessão
federal, só se o PMDB abrir mão de apresentar candidatura própria e apoiá-lo. O
que pouco provável.
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