''Em
geral, o Tribunal faz um juízo de ponderação levando em conta várias variáveis,
a complexidade do tema, a relevância da imputação, da acusação. E faz uma
análise tendo em vista toda a complexidade. Certamente, a partir de amanhã, nós
vamos começar essa discussão com todas as suas implicações”,
opinião do presidente do STE, ministro Gilmar Mendes.
Pai da Pátria é um
título simbólico, com origens na figura do patriae
da Roma Antiga, que tem em alguns países servido para simbolizar o papel
preponderante de determinada personalidade na formação da unidade nacional ou
de sua independência. Assume, assim o patriae,
o papel de modelo de heroísmo, sendo digno de respeito e veneração da nação.
Esse nos parece não ser o caso do ministro do STF, Gilmar Mendes que aparenta
agir, muito mais por vaidade e interesses pessoais do que como herói nacional;
como alguém que faz da sua vida um escudo para livrar e proteger sua pátria de
um destino trágico.
O ministro Gilmar Mendes, que em qualquer oportunidade
pousa como alguém que está acima dos seus pares e age como quem deseja
enquadrar os seus iguais, transmite para a opinião pública, a imagem de uma
pessoa arrogante e que pretende se impor aos demais, não pelo convencimento,
mas pela sua vaidade exacerbada. E isso não constrói.
Na sua manifestação mais recente, sobre o julgamento da
chapa Dilma-Temer no Superior Tribunal Eleitoral (STE), o presidente dessa
corte, o ministro Gilmar Mendes, se manifesta como quem pretende influir no
julgamento dos ministros que irão julgar esse processo de cassação, onde não
cabe juízo de ponderação, pois se
trata do julgamento de uma fraude, segundo o impetrante da ação que resultou
nesse julgamento, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Um nome
pomposo dado a um partido, que segundo a Operação Lava Jato está envolvido até
a medula no escândalo do Petrolão, assim com o Partido dos Trabalhadores (PT);
o partido que foi apeado do poder por um movimento conspiratório e que acabou
sendo desmascarado pela Força Tarefa da Lava Jato. Uma operação que está
revelando ao país, os sabotadores de Dilma e do PT, os conspiradores que
assumiram o poder em lugar de Dilma e companhia. Uma conspiração planejada e
conduzida por peemedebistas, a maioria deles já defenestrados do poder, sob a
acusação de atos não republicanos.
É essa gente que o ministro Gilmar Mendes está a defender
sua permanência à frente dos destinos desta pátria. “Podbre Brasil”.
Por Joachim Arouche
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