“O pessimismo
desestimula o consumo, a desconfiança e a insegurança jurídica inibem os
investimentos - e a ausência de fé no futuro do país, cria um clima propício ao
aumento do desemprego”. (Tomazia Arouche)
O que o Brasil mais precisa neste momento é de otimismo,
confiança e fé. De otimismo, que nada mais é que acreditar que tudo resultará o
melhor possível. De confiança, que significa ter coragem para confiar na
capacidade de resiliência do seu povo em superar as adversidades. De fé, uma
atitude própria de quem acredita no seu destino.
Esses três sentimentos são necessários na vida de uma
nação, porque imbuídos deles, o povo se sente encorajado para lutar e vencer
uma barreira que se apresenta quase como que intransponível. Mas, para que isso
venha a acontecer, o cidadão(ã) precisa confiar na capacidade de liderança e
nas boas intenções daqueles que estão no comando do país.
Esse parece não ser o caso do Brasil, que tem um presidente
da república com índices de desaprovação próximos de zero, como diz um artigo
assinado pelo jornalista Ricardo Noblat no seu blog, no dia de hoje.
O presidente da república, Michel Temer, não goza da
confiança do povo brasileiro e portanto, se apresenta como um presidente
ilegítimo, porque sem credibilidade, conforme as últimas pesquisas que apontam
uma aprovação do seu governo de apenas 5%, o menor índice desde o início da
série histórica do instituto, que teve início em março de 1986. Antes do
resultado de Temer, o pior havia sido o do ex-presidente José Sarney, que em
junho/julho de 1989 teve 7% de ótimo/bom.
Um governo sem credibilidade perante a população, não reúne
as condições mínimas necessárias para liderar um esforço de salvação nacional,
capaz de retirar o país de uma série de crises agudas, de natureza política,
econômica, social, moral, ética e caminhado para a mais grave de todas: uma
crise institucional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário