Se o resultado da votação do processo de admissibilidade na Câmara Federal, para
investigar o presidente da república, previsto para o dia dois de agosto for
favorável ao Palácio do Planalto, essa vitória não deve ser comemorada pelos palacianos, porque
ela será como a vitória de Pirro: Uma vitória obtida a alto preço,
profundamente acarretadora de prejuízos para o povo brasileiro e provisória,
porque contra Sua Excelência, ainda pesam sérias acusações que poderão lhe
render processos muitos mais danosos à sua imagem.
As prováveis delações do ex-presidente da Câmara Federal,
Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, este último, considerado um operador
do PMDB, partido que foi presidido por Temer por mais de duas décadas, poderão
representar o mais duro golpe já desferido contra um presidente da república.
Temer ainda se sustenta no cargo, por obra e graça da
política do “toma lá dá cá e do é Dando que Se recebe”. Uma política que transformou
o Palácio do Planalto, num verdadeiro balcão de negócios, onde as regras do jogo
são ditadas pelos operadores do poder central, leia-se, os amigos do presidente
e pelo próprio presidente. Isso quem diz não sou eu, mas os veículos de
comunicação que cobrem o Palácio do Governo.
Com a sua impopularidade cada vez mais baixa - e pelo andar
da carruagem, a popularidade de Temer poderá chegar a quase zero, após o
aumento dos impostos PIS e Cofins serem digeridos pela população brasileira.
Os 2% de aprovação do governo Temer, está sendo atribuído a
uma parcela ínfima da população brasileira que se locupleta no poder. Por políticos
fisiologistas, carreiristas e oportunistas. Um grupo de políticos facilmente identificáveis.
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