quinta-feira, 27 de julho de 2017

Um presidente que se move como um fantasma



Se o resultado da votação do processo de  admissibilidade na Câmara Federal, para investigar o presidente da república, previsto para o dia dois de agosto for favorável ao Palácio do Planalto, essa vitória não deve ser comemorada pelos palacianos, porque ela será como a vitória de Pirro: Uma vitória obtida a alto preço, profundamente acarretadora de prejuízos para o povo brasileiro e provisória, porque contra Sua Excelência, ainda pesam sérias acusações que poderão lhe render processos muitos mais danosos à sua imagem. 

As prováveis delações do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, este último, considerado um operador do PMDB, partido que foi presidido por Temer por mais de duas décadas, poderão representar o mais duro golpe já desferido contra um presidente da república.

Temer ainda se sustenta no cargo, por obra e graça da política do “toma lá dá cá e do é Dando que Se recebe”. Uma política que transformou o Palácio do Planalto, num verdadeiro balcão de negócios, onde as regras do jogo são ditadas pelos operadores do poder central, leia-se, os amigos do presidente e pelo próprio presidente. Isso quem diz não sou eu, mas os veículos de comunicação que cobrem o Palácio do Governo.

Com a sua impopularidade cada vez mais baixa - e pelo andar da carruagem, a popularidade de Temer poderá chegar a quase zero, após o aumento dos impostos PIS e Cofins serem digeridos pela população brasileira.

Os 2% de aprovação do governo Temer, está sendo atribuído a uma parcela ínfima da população brasileira que se locupleta no poder. Por políticos fisiologistas, carreiristas e oportunistas. Um grupo de políticos facilmente identificáveis.

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