"Le Brésil n’est pas un pays serieux” – “O Brasil não é um país sério”. Uma frase popularmente atribuída a Charles de Gaulle.
Essa frase supostamente atribuída ao general francês
Charles de Gaulle, não importa o seu autor, caracteriza muito bem este país,
porque aqui tudo é efeito na base do improviso e sem nenhuma preocupação e
consideração com valores morais e éticos, porque o que vale mesmo para nós, eu incluído
- é o levar vantagem em tudo. Com propõe a famosa Lei do Gerson.
Não é à toa que a corrupção, a esculhambação e a falta de
pudor neste país de parte das nossas autoridades é de fazer corar um frade de
pedra e um estrangeiro desavisado. O escândalo de Mensalão que destruiu a
reputação do Partido dos Trabalhadores (PT) e que poderia ter tido um efeito
pedagógico foi desmoralizado pelo escândalo do Petrolão que por sua vez destruiu
a reputação do PMDB, PP, PSDB, DEM, PSB e outros partidos menos importante na cena
política nacional. E tudo continua como antes do quartel de Abrantes. Aqui,
quando mudamos alguma coisa é para permanecer como antes.
E assim, de escândalo em escândalo a nossa pátria mãe
gentil e berço esplendido vai sendo avacalhada e desmoralizada ante os países desenvolvidos
e do primeiro mundo. Também pudera, o que os estrangeiros podem esperar de uma
nação que comete mais assassinatos, de turistas inclusive, do que países que
estão em guerra permanente? O que o estrangeiro pode esperar de um país que em pleno
século XXI, ainda convive com doenças que foram erradicadas no primeiro mundo no
século XIX? O que podemos esperar de um país que o serviço de saneamento básico
não chega a atingir um terço do território nacional? Nenhum elogio e tão pouco
demonstração de confiança e respeito.
Este país não tem futuro, porque as suas classes política e
dirigente tem os pés e suas cabeças mergulhados no atraso secular. Porque as
nossas classes dirigente e política, agem como os senhores de engenhos e os
donos de escravos que acreditavam e acreditam que o pobre brasileiro deve
permanecer pobre e ignorante, para que elas possam continuar reinando. É assim
que a abanda toca neste país inzoneiro. Eu não me ufano de ser brasileiro.
“No
Brasil almirante e brigadeiro negro, só nos desfiles de escola de samba”. (Tomazia Arouche)
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