quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Leitura dinâmica



"Crime não vencerá a Justiça". (Ministra Cármen Lúcia)

A presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia ao votar no julgamento do pedido de suspeição do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot, fez um discurso breve, mas bastante contundente sobre a não alteração do comportamento do STF, MPF e PF no combate a corrupção e imoralidade neste país com a troca de comando da PGR. Como quem diz: sai o PGR Rodrigo Janot e entra a PGR Raquel Dodge e a Operação Lava Jato não sofrerá solução de continuidade. Em julgamento na tarde desta quarta-feira (13), votaram pela manutenção de Janot os 9 ministros da Corte presentes na sessão: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Também integrantes do tribunal, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes não participaram da sessão.

A situação do ex-presidente Lula se complica

O ex-presidente Lula ao depor na presença do juiz Sérgio Moro, usou como principal estratégia tentar desqualificar o depoimento do seu ex-ministro e companheiro de partido Antônio Palocci. Uma estratégia bastante arriscada, porque Lula como profundo conhecedor do caráter desse seu ex-ministro, como demonstrou esse ex-presidente no seu depoimento prestado ontem (13) à justiça em Curitiba, pode conviver durante tanto tempo com alguém que ele considera dissimulado, frio e calculista? Lula cometeu outro grande erro que foi tentar transformar o seu depoimento num discurso, onde colocou em dúvida o caráter do juiz Sérgio Moro. Uma infâmia, convenhamos, porque esse juiz até prova em contrário - é uma reserva moral do povo brasileiro. Não há nenhum em afirmar que Lula está perdido.

Potenciais adversários de Wellington Dias não conseguem fundamentar um discurso

Ninguém pode negar que o governador Wellington Dias é um sujeito de sorte. A começar pela sua primeira eleição que se deu em função da Onda Vermelha ou da Onda Lula que percorreu todo o país, elegendo o próprio Lula e atual governador do estado do Piauí. A segunda eleição de Wellington Dias se deu em função do nosso boom econômico, impulsionado pelo bom momento vivido pela economia mundial, o que permitiu aos governos Lula ampliar consideravelmente os programas sociais, como o Bolsa Família. Um programa clientelista, assistencialista e paternalista, embora providencial. Já o seu terceiro mandato Wellington Dias conquistou se apoiando no programa Bolsa Família que no seu estado é quem movimenta a economia local. Na disputa pela conquista de um quarto mandato em 2018, mais uma vez Wellington Dias está sendo bafejado pela sorte, porque os seus potenciais adversários, são de uma incompetência palmar, ou seja, são incapazes sequer formular um discurso de mudança.   

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