"Crime
não vencerá a Justiça". (Ministra Cármen Lúcia)
A
presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia ao votar no
julgamento do pedido de suspeição do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot,
fez um discurso breve, mas bastante contundente sobre a não alteração do
comportamento do STF, MPF e PF no combate a corrupção e imoralidade neste país
com a troca de comando da PGR. Como quem diz: sai o PGR Rodrigo Janot e entra a
PGR Raquel Dodge e a Operação Lava Jato não sofrerá solução de continuidade. Em julgamento na tarde
desta quarta-feira (13), votaram pela manutenção de Janot os 9 ministros da
Corte presentes na sessão: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luiz
Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e
Cármen Lúcia. Também integrantes do tribunal, Luís Roberto Barroso e Gilmar
Mendes não participaram da sessão.
A situação do
ex-presidente Lula se complica
O ex-presidente Lula ao depor na presença do juiz
Sérgio Moro, usou como principal estratégia tentar desqualificar o depoimento
do seu ex-ministro e companheiro de partido Antônio Palocci. Uma estratégia bastante
arriscada, porque Lula como profundo conhecedor do caráter desse seu ex-ministro,
como demonstrou esse ex-presidente no seu depoimento prestado ontem (13) à justiça
em Curitiba, pode conviver durante tanto tempo com alguém que ele considera
dissimulado, frio e calculista? Lula cometeu outro grande erro que foi tentar
transformar o seu depoimento num discurso, onde colocou em dúvida o caráter do juiz
Sérgio Moro. Uma infâmia, convenhamos, porque esse juiz até prova em contrário
- é uma reserva moral do povo brasileiro. Não há nenhum em afirmar que Lula
está perdido.
Potenciais adversários
de Wellington Dias não conseguem fundamentar um discurso
Ninguém pode negar que o governador Wellington
Dias é um sujeito de sorte. A começar pela sua primeira eleição que se deu em
função da Onda Vermelha ou da Onda Lula que percorreu todo o país, elegendo o
próprio Lula e atual governador do estado do Piauí. A segunda eleição de
Wellington Dias se deu em função do nosso boom
econômico, impulsionado pelo bom momento vivido pela economia mundial, o
que permitiu aos governos Lula ampliar consideravelmente os programas sociais,
como o Bolsa Família. Um programa clientelista, assistencialista e paternalista,
embora providencial. Já o seu terceiro mandato Wellington Dias conquistou se
apoiando no programa Bolsa Família que no seu estado é quem movimenta a
economia local. Na disputa pela conquista de um quarto mandato em 2018, mais
uma vez Wellington Dias está sendo bafejado pela sorte, porque os seus
potenciais adversários, são de uma incompetência palmar, ou seja, são incapazes
sequer formular um discurso de mudança.
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