segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A reforma da previdência só interessa ao mercado




A reforma da previdência social pode até ser necessária, dado o aumento da expectativa de vida da população brasileira, mas os meios que o presidente da república Michel Temer vem usando para convencer os deputados a votarem essa reforma, depõe contra ela. É que são os mesmos meios lançados mãos por Temer para que a Câmara Federal não aceitasse, em duas ocasiões, o pedido do Procurador Geral da República (PGR) para investigá-lo, assim como aos seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).  

Essa reforma, que Temer pretende fazer a toque de caixa, não visa favorecer o país e como consequência ao povo brasileiro, mas ao mercado financeiro - que é quem está bancando sua permanência na presidência da república.

O presidente da república e o seu ministro da Fazenda vivem fazendo terrorismo para pressionar os deputados federais e sensibilizar o povo brasileiro, de modo que a população pressione os congressistas.  Mas isso eles não estão conseguindo, porque o povo já descobriu os interesses que estão por trás dessa reforma que, para ser votada, deveria ser amplamente discutida com a sociedade.

Hoje, já existe uma consciência nacional de que os interesses do governo federal não são necessariamente os do povo brasileiro. É que quando os interesses do governo coincidem com os interesses da população, não há necessidade do presidente da república montar um balcão de negócios no Palácio do Planalto, como acaba de denunciar o Gen. de Ex. Hamilton Mourão.

Qualquer brasileiro minimamente esclarecido, tem plena consciência de que o governo Temer é um governo comprometido com o mercado financeiro, o PIB nacional e o capital estrangeiro.

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