A reforma da previdência social pode até ser necessária,
dado o aumento da expectativa de vida da população brasileira, mas os meios que
o presidente da república Michel Temer vem usando para convencer os deputados a
votarem essa reforma, depõe contra ela. É que são os mesmos meios lançados mãos
por Temer para que a Câmara Federal não aceitasse, em duas ocasiões, o pedido
do Procurador Geral da República (PGR) para investigá-lo, assim como aos seus
ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).
Essa reforma, que Temer pretende fazer a toque de caixa,
não visa favorecer o país e como consequência ao povo brasileiro, mas ao
mercado financeiro - que é quem está bancando sua permanência na presidência da
república.
O presidente da república e o seu ministro da Fazenda vivem
fazendo terrorismo para pressionar os deputados federais e sensibilizar o povo
brasileiro, de modo que a população pressione os congressistas. Mas isso eles não estão conseguindo, porque o
povo já descobriu os interesses que estão por trás dessa reforma que, para ser
votada, deveria ser amplamente discutida com a sociedade.
Hoje, já existe uma consciência nacional de que os
interesses do governo federal não são necessariamente os do povo brasileiro. É
que quando os interesses do governo coincidem com os interesses da população,
não há necessidade do presidente da república montar um balcão de negócios no
Palácio do Planalto, como acaba de denunciar o Gen. de Ex. Hamilton Mourão.
Qualquer brasileiro minimamente esclarecido, tem plena
consciência de que o governo Temer é um governo comprometido com o mercado
financeiro, o PIB nacional e o capital estrangeiro.
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