Se pararmos um pouco para pensar, logo chegaremos a
conclusão que nós estamos vivendo num mundo movido pela insensatez. Própria do homem,
que é dotado de uma razão que o leva a agir conforme os seus interesses, ambições,
vaidades e o sonho de poder e glória.
Tudo que o homem faz na vida é levado por uma dessas suas
quatro qualidades ou defeitos. A guerra, por exemplo, tem como principal
motivação o sonho e o desejo de poder de um chefe de estado de expandir suas fronteiras
e dominar outros povos. O uso da máquina (robô
e computador) pelo empresário é feito com base na produtividade e no lucro.
A máquina que elimina o trabalho humano e provoca o desemprego.
As invenções do homem, embora tenham sido inventadas com
bons propósitos, supõe-se, acabam sempre se voltando contra o próprio homem,
como as primeiras armas que foram inventadas para o homem se defender e se proteger
num ambiente hostil, evoluíram tanto e se fizeram tão necessárias que hoje em
dia, a indústria de armamentos é a que mais cresce, a que mais gera lucro e a
que mais emprega mão de obra. A indústria bélica, por exemplo, se for desativada
em países como EUA, Rússia, China e o próprio Brasil é capaz de provocar desemprego
em massa.
O desenvolvimento e a aplicação da Inteligência Artificial
(IA), aos poucos vai transformando o homem em algo obsoleto. Quando falamos em
inteligência artificial (IA) logo nos vem a imagem de um robô e um computador substituindo
o ser humano em um sem número de atividades, mas não é só na automação que ela é
utilizada. Podemos não perceber, mas a Inteligência Artificial está em nossas
atividades, das mais simples, as mais sofisticadas. Sabe o corretor ortográfico
do smartphone que vai completando as palavras e frases que você escreve com
mais frequência? Isso é Inteligência Artificial. A máquina aprende com os
hábitos do usuário e passa a entender quais as palavras mais utilizadas,
fazendo as sugestões.
Desnecessário dizer que o uso da máquina, sem nenhum
critério, elimina o trabalho humano e faz o homem desaparecer da face da terra.
As máquinas estão no chão da fábrica, nos escritórios e nos campos de batalha.
Diante do exposto acima, é fácil concluir que a inteligência
humana está sendo usada contra o próprio ser humano. Até aonde vai dar essa
aventura humana? Eis a questão!
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