terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Os servidores concursados são ignorados ou subaproveitados pelo governante


Os servidores públicos concursados, são via de regra, ignorados ou subaproveitados pelos governantes provisórios. Por que governantes provisórios? Porque todo governante tem prazo de validade, ou seja, é eleito para governar por um tempo de quatro anos e mais quatro, quando reeleitos.

Por que os governantes não veem com simpatia ou como colaboradores, os servidores concursados? Elementar meu caro leitor! Ocorre que o servidor concursado, por ter ingressado no serviço público através da sua capacidade e dos seus próprios méritos, não se submete aos caprichos e vontades do governante, geralmente uma pessoa descompromissada com os interesses do povo.
  
Comumente se observa, servidores públicos concursados, sendo tratados com indiferença, como pessoas sem importância. Servidores com larga experiência e que não são valorizados, porque o governante prefere trabalhar com pessoas dispostas a sempre dizerem sim, pessoas que se curvam e estão sempre dispostas a concordar em tudo com o seu patrão. O que via de regra, acaba criando sérios problemas para o governante, porque o servidor comissionado de devido a sua pouca experiência com o serviço, até aprender o serviço ao qual foi destinado, leva quase a metade do mandato do seu empregador para se familiarizar com o serviço. O que acaba acarretando sérios prejuízos ao chefe do poder, alguns deles, capazes até de provocar a cassação do chefe do Poder Executivo. Não são todos os trabalhadores comissionados que são inexperientes, evidentemente.

O que muitos governantes não entendem é que definitivo na administração pública é o servidor que ingressa no serviço público pela porta estreita do concurso. Sem depender de favores de algum figurão municipal, estadual ou federal para ter um emprego. 

O servidor público com a sua enorme experiência se bem aproveitado pelo prefeito, governador ou presidente da república, pode prestar relevantes serviços como colaborador, desde é claro, que o chefe do poder seja inteligente e coloque os interesses do município, estado ou país, acima dos interesses particulares.

Em TemPo:

O servidor público ignorado pelo gestor, usa o seu tempo livre para estudar e observar os malfeitos dos seus chefes e colaboradores próximos (parentes, amigos e cabos eleitorais).

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