O amor é um tipo
de sentimento que nos faz sentir atraído pela outra pessoa, de modo a que nos
dediquemos e nos devotemos a ela. Existem dois tipos de amor: o
amor carnal e o amor espiritual. O amor carnal entra na vida do outro, mas não
se prende ao outro, pensa somente em si, pensa somente em satisfazer as suas
vontades pessoais, desejos e prazeres. É muito exigente, sem ser recíproco. Já
o amor espiritual, esse é solidário, não exige da outra pessoa além daquilo que
ela lhe possa oferecer sem exigir sacrifícios.
Quando o amor espiritual
liga duas pessoas, elas projetam e trabalham com objetivos comuns, ou seja, de
modo a construir um patrimônio e fazê-lo crescer e prosperar. Já numa relação
onde só existe desejo, vontade e prazer, aquele que se sente inferiorizado na
relação e dependente do outro; trabalha para que o seu companheiro (a) dilapide
um patrimônio às vezes construído com muito sacrifício
No segundo caso,
quando o dinheiro acaba e o parceiro ou parceira não consegue mais satisfazer
às exigências da pessoa amada, o amante foge, desaparece sem deixar um recado
sequer. Nesse tipo de relação, podemos substituir a palavra amor por paixão,
onde a razão nunca prevalece.
O amor de uma
mãe para com um filho, por exemplo, um amor que se manifesta de maneira
incondicional, esse tipo de amor, podemos classificar como sendo amor
espiritual, um amor verdadeiro. Um amor que se doa, sem exigir nada em troca.
Por isso é que nós os filhos devemos ouvir e seguir tudo aquilo que nos é
apresentado como conselhos e orientações para a vida, por esse ser que nos ama
incondicionalmente. Desnecessário dizer, que a mãe só quer o bem do seu filho.
Qualquer pessoa minimamente inteligente e que vive à luz da razão, não
pode se deixar levar por um sentimento que ela julga ser amor, mas que não
passa de uma paixão avassaladora, que faz com que o amante só busque o prazer
na relação. É fácil separar o verdadeiro amor de uma relação movida por
interesses; bastando apenas observar a maneira como a pessoa com quem
convivemos ou nos relacionamos, trata os nossos interesses, nossos bens e as
nossas economias. Se a outra pessoa trata com desinteresse e procura explorar
ao máximo os bens da pessoa que lhe ama, você pode ficar com o pé atrás, porque
do outro lado não existe amor.
A história mundial está repleta de casos envolvendo pessoas que levadas
por um sentimento ou um vício que supera a razão, são levadas a cometer
desatinos, a consumir os seus bens, para satisfazer os desejos e as vontades de
um amor não correspondido. De um amor que a pessoa realmente apaixonada julga ser
um amor verdadeiro, um amor desinteressado, quando na realidade não se trata de
amor, mas de puro interesse e busca do prazer momentâneo.
Por Tomazia Arouche
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