A tese que vem sendo defendida pelo presidente do diretório
regional do MDB, o deputado federal Marcelo Castro (MDB-PI), faz sentido e tem
muita lógica. “Se só são quatro vagas e
dão logo duas para um só partido?”, pergunta esse experiente parlamentar
piauiense. “Por mais importante que seja
esse partido eu acho que o mais lógico, mais racional é cada partido ficar com
uma vaga”, responde esse parlamentar emedebista a sua pergunta.
Na realidade, o Partido Progressista (PP) ao insistir na
manutenção de dois nomes na chapa encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores
(PT), tenta se valorizar e pressionar o governador Wellington Dias que não é
nenhuma criança e sabe que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), precisa mais do que
ninguém reeleger-se para o Senado e que a sua reeleição depende muito do
governador.
E que por mais fraco que esteja o governador Wellington Dias, ele
poderá provocar sérios estragos numa candidatura que não defende os programas
sociais como Bolsa Família, FIES, Prouni, Luz Para Todos e Água Para Todos.
Isso quer dizer ao senador Ciro Nogueira não resta grau de liberdade para agir
desprezando e abandonando um apoio fundamental. O apoio de um governador que
até o presente momento é bem avaliado pelo eleitor, sobretudo do interior.
A bola está com o MDB de Marcelo Castro e Themístocles Filho. O
anuncio recente de filiações de lideranças expressivas é uma reação do MDB aos
balões de ensaio do PP.
Blefar é uma arma que faz parte do jogo e é muito utilizado no
jogo político.
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