Muitos meses
e até anos já se passaram, desde que a oposição no estado do Piauí apresentou
alguns nomes de prováveis pré-candidatos ao governo do estado e, nenhum deles
até a presente data conseguiu formatar e formular um discurso de oposição capaz
de incomodar o atual ocupante do Palácio de Karnak, que pretende se eleger pela
quarta vez governador de um estado, que entra e sai governo, permanece como o
último vagão da locomotiva chamada Brasil, ou seja, o estado mais pobre e atrasado
do país. Uma triste constatação inquietante e humilhante para nós piauienses.
Acompanhando
atentamente os discursos e entrevistas, tanto dos candidatos de oposição como do
candidato da situação - é fácil perceber a semelhança dos discursos dos
candidatos de todos os matizes ideológicos. Discursos pobres de conteúdos e sem
nenhuma originalidade. Numa palavra, todos com uma mesma estrutura e marcados
pela mesmice.
O estado do
Piauí para romper com o atraso secular, necessita, carece de projetos
ambiciosos e arrojados, capazes de mudar a cara e a realidade de um estado que dado
a sua situação geográfica, poderia ser um dos mais desenvolvidos da região
Nordeste. O grupo Claudino, por exemplo, que começou no estado do Maranhão,
acabou mudando-se para este estado, graças a visão estratégica do seu fundador,
o empresário João Claudino. O resto da história de sucesso desse grupo empresarial
o estado do Piauí todo conhece.
Dos programas
de governo dos principais candidatos a governador do estado do Piauí só constam
saúde e educação. Temas como industrialização, são ignorados com uma
indiferença olímpica. Outros setores, como turismo, também são ignorados e
esquecidos.
O estado do Piauí para cumprir com a sua vocação desenvolvimentista, precisa de um timoneiro que seja ousado, ambicioso e que pense um Piauí grandioso.
O estado do Piauí para cumprir com a sua vocação desenvolvimentista, precisa de um timoneiro que seja ousado, ambicioso e que pense um Piauí grandioso.
O estado do
Piauí sequer tem um porto marítimo.
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