Eu desconfio de quem desconfia da Operação Lava Jato. Não vou
entrar no mérito da opção feita pelo ex-juiz federal Sérgio Moro de abandonar a
magistratura para virar político. Mas, posso opinar sobre a importância dessa
operação para a moralidade pública neste país. Sem a Operação Lava Jato, o
Brasil não teria colocado na cadeia corruptos contumazes com Eduardo Cunha, Henrique
Eduardo Alves, Pallocci, José Dirceu, Geddel Vieira Lima e donos de empreiteiras
corruptos e corruptores. À Operação Lava Jato deve-se também o expurgo pelas
urnas de políticos Fichas-Sujas como Romero Jucá e uma plêiade de profissionais
da política nacional. Se Moro vai se sair bem como ministro, isso só o tempo
dirá! Vamos torcer para que isso aconteça para o bem deste país enxovalhado,
ridicularizado e humilhado.
É tudo
bobagem e desinformação
É uma grande bobagem querer atribuir às redes sociais e as
religiões neopentecostais a eleição do capitão Jair Messias Bolsonaro. Porque
essa eleição não foi uma obra do acaso. Essa eleição se deu em função de uma
série de fatores, dentre os quais a insatisfação popular em virtude da onda de
escândalos de corrupção patrocinados pelo Partido dos Trabalhadores(PT), a
descrença na classe política em geral e sobretudo à facada de que foi vítima o
presidente eleito. Uma facada que muitos brasileiros acham que foi uma obra de
marketing político.
Aécio Neves
voltou as luzes da ribalta
O atual senador Aécio Neves (PSDB-MG) que desistiu de disputar sua
reeleição para o Senado por medo de não ser reeleito e perder a imunidade
parlamentar e que optou por candidatar-se à Câmara Federal, foi surpreendido no
dia de ontem com a decisão da segunda turma do STF que acatou o pedido da PGR prorrogar
por mais 60 dias a investigação que o ministro Gilmar Mendes, monocraticamente resolveu
arquivar por falta de provas. Aécio Neves há dois anos vive o seu inferno zodiacal.
Quem manda querer ser todo poderoso, sempre! Um dia a casa cai.
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