terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Mal Necessário: uma música que é poesia


Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras deste cabaré
Sou o seu amor profundo
Sou o seu lugar no mundo

Sou a febre que lhe queima, mas você não deixa
Sou a sua voz que grita, mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta
Quando as vozes se ocultam

Nos bares
Nas camas
Nos lares
Na lama

Sou o novo, sou o antigo
Sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo
Mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta
O que lhe atormenta e mata

Sou o certo, sou o errado
Sou o que divide
O que não tem duas partes
Na verdade existe
Oferece a outra face
Mas não esquece o que lhe fazem
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Nos bares
Na lama
Nos lares
Na cama

Sou o novo, sou o antigo
Sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo

Sou o certo, sou o errado
Sou o que divide
O que não tem duas partes
Na verdade existe

E não esquece o que lhe fazem
Nos bares
Na lama
Nos lares
Na cama
Na cama
Na cama
Na cama

Compositor: Mauro Kwitko

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