“Se o estado fracassa na educação, nada que fizer resultará em
crescimento e desenvolvimento. A importância da educação na vida da nação se
reveste de maior importância e significado, quando os pais crescem juntamente
com os filhos.” (Tomazia Arouche)
Portugal vem sendo destaque
em educação na União Europeia, com um modelo de educação voltado para a
universalização do ensino e com uma preocupação adicional, que é a educação e a
escolarização dos pais, na maior proximidade entre família e escola para
solucionar conflitos e integrar papeis. Essa interação é de fundamental
importância.
O indicador que mais
influencia o rendimento escolar é a educação e o bom nível de escolaridade da
mãe. Com as mães tendo um bom nível de educação e escolarização, os filhos já
deixam os seus lares bem orientados e encaminhados. Esses dois fatores
desempenham um papel fundamental. Como as mães convivem mais com as crianças, elas
têm a noção exata do que o sistema educacional português exige, como dedicação,
compromisso, disciplina, hierarquia e foco naquilo que o aluno pretende
alcançar.
Portugal conseguiu que seus alunos de 15 anos
ficassem acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE, organização também conhecida como "clube dos ricos")
nos domínios avaliados pelo Pisa: ciências, leitura e matemática.
Salários altos, prestígio dado aos professores,
apoio ao estudo, linha dura nas escolas - são outros aspectos que são levados
muito em consideração pelas autoridades governamentais que cuidam da educação
portuguesa.
A República de Cingapura também ostenta um dos sistemas de
educação mais admirados do mundo e suas escolas são um modelo de disciplina,
hierarquia e alta competitividade. Portugal se espelha muito no sucesso
conseguido por países como Cingapura, Coreia do Sul, Japão e Finlândia.
Há uma controversa hipótese para os bons resultados dos
alunos portugueses devido à ênfase que as escolas dão às provas e testes
intermédios, aplicados com alta frequência e regularidade - à margem de
estratégias educativas preferidas por países como a Finlândia, que abrem mão
de exames para diminuir a ansiedade dos alunos com o aprendizado e ainda
assim figuraram entre os países com o melhor desempenho escolar do mundo. No
aspecto da ênfase dado às provas e testes, Portugal diverge da Finlândia, mas,
essa divergência até aqui não tem comprometido o bom desempenho do alunado
português.
O modelo linha dura na educação que vem sendo adotado pelos
países que mais se destacam na União Europeia, merece um capítulo à parte: Esse
modelo exige uma dedicação de tempo integral dos alunos que estudam até nos
finais de semana.
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