quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Portugal: "Estrela ascendente da educação internacional"


Se o estado fracassa na educação, nada que fizer resultará em crescimento e desenvolvimento. A importância da educação na vida da nação se reveste de maior importância e significado, quando os pais crescem juntamente com os filhos.” (Tomazia Arouche)  

Portugal vem sendo destaque em educação na União Europeia, com um modelo de educação voltado para a universalização do ensino e com uma preocupação adicional, que é a educação e a escolarização dos pais, na maior proximidade entre família e escola para solucionar conflitos e integrar papeis. Essa interação é de fundamental importância.

O indicador que mais influencia o rendimento escolar é a educação e o bom nível de escolaridade da mãe. Com as mães tendo um bom nível de educação e escolarização, os filhos já deixam os seus lares bem orientados e encaminhados. Esses dois fatores desempenham um papel fundamental. Como as mães convivem mais com as crianças, elas têm a noção exata do que o sistema educacional português exige, como dedicação, compromisso, disciplina, hierarquia e foco naquilo que o aluno pretende alcançar.

Portugal conseguiu que seus alunos de 15 anos ficassem acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, organização também conhecida como "clube dos ricos") nos domínios avaliados pelo Pisa: ciências, leitura e matemática.

Salários altos, prestígio dado aos professores, apoio ao estudo, linha dura nas escolas - são outros aspectos que são levados muito em consideração pelas autoridades governamentais que cuidam da educação portuguesa.

A República de Cingapura também ostenta um dos sistemas de educação mais admirados do mundo e suas escolas são um modelo de disciplina, hierarquia e alta competitividade. Portugal se espelha muito no sucesso conseguido por países como Cingapura, Coreia do Sul, Japão e Finlândia.

Há uma controversa hipótese para os bons resultados dos alunos portugueses devido à ênfase que as escolas dão às provas e testes intermédios, aplicados com alta frequência e regularidade - à margem de estratégias educativas preferidas por países como a Finlândia, que abrem mão de exames para diminuir a ansiedade dos alunos com o aprendizado e ainda assim figuraram entre os países com o melhor desempenho escolar do mundo. No aspecto da ênfase dado às provas e testes, Portugal diverge da Finlândia, mas, essa divergência até aqui não tem comprometido o bom desempenho do alunado português. 

O modelo linha dura na educação que vem sendo adotado pelos países que mais se destacam na União Europeia, merece um capítulo à parte: Esse modelo exige uma dedicação de tempo integral dos alunos que estudam até nos finais de semana.


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