segunda-feira, 8 de julho de 2019

O prefeito "ostentação” mais se exibe do que trabalha


Prefeito ostentação é aquele que gosta de se exibir, seja através das suas realizações como gestor público ou através da demonstração de riqueza. No primeiro caso não existe nada de condenável, desde é claro, que o alcaide não use recursos públicos para se promover. Já o segundo caso é condenável, porque o chefe do poder municipal, via de regra, usa recursos do município para construir riquezas. Podemos citar como exemplo a ex-prefeita do município de Bom Jardim (Maranhão), Lidiane Leite da Silva que ficou nacionalmente e internacionalmente conhecida como prefeita ostentação, por abusar de fotos de luxo nas redes sociais e por ser acusada de desvio da verba da merenda escolar e tornou-se o maior exemplo de prefeitos que tratam a coisa pública como se fosse privada. Melhor dizendo: Tratam o bem público como se fosse seu.    

O prefeito ostentação ou exibicionista do bem, do tipo de que se promove executando grandes projetos e obras, só peca, porque por trás do seu trabalho reside um projeto político que visa voos mais altos. Isso atende pelo nome de promoção pessoal.

Já o prefeito apenas ostentação ou exibicionista do mal, esse não tem nenhuma virtude e nem tão pouco compromisso como o povo que o elegeu. Se preocupa apenas em aparecer, ostentar riquezas e levar uma vida de fausto e exibição gratuita.

Prefeitos com inclinações para o exibicionismo gratuito devem ser observados bem de perto para que o munícipe e eleitor não seja surpreendido e incorra num novo erro ao votar em administradores que se revelaram relapsos, demagogos, não confiáveis e pouco interessados na vida das pessoas. Prefeitos com esse perfil não merecem uma segunda chance e o eleitor consciente deverá ao invés de reelege-lo, jogá-lo na lata de lixo da história.

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