Prefeito ostentação é aquele que gosta de se exibir, seja através
das suas realizações como gestor público ou através da demonstração de riqueza.
No primeiro caso não existe nada de condenável, desde é claro, que o alcaide
não use recursos públicos para se promover. Já o segundo caso é condenável,
porque o chefe do poder municipal, via de regra, usa recursos do município para
construir riquezas. Podemos citar como exemplo a ex-prefeita do município de
Bom Jardim (Maranhão), Lidiane Leite da
Silva que ficou nacionalmente e internacionalmente conhecida como prefeita
ostentação, por abusar de fotos de luxo nas redes sociais e por ser acusada
de desvio da verba da merenda escolar e tornou-se o maior exemplo de prefeitos
que tratam a coisa pública como se fosse privada. Melhor dizendo: Tratam o bem
público como se fosse seu.
O prefeito ostentação ou exibicionista do bem, do tipo de que se
promove executando grandes projetos e obras, só peca, porque por trás do seu
trabalho reside um projeto político que visa voos mais altos. Isso atende pelo
nome de promoção pessoal.
Já o prefeito apenas ostentação ou exibicionista do mal, esse não
tem nenhuma virtude e nem tão pouco compromisso como o povo que o elegeu. Se
preocupa apenas em aparecer, ostentar riquezas e levar uma vida de fausto e exibição
gratuita.
Prefeitos com inclinações para o exibicionismo gratuito devem ser observados
bem de perto para que o munícipe e eleitor não seja surpreendido e incorra num
novo erro ao votar em administradores que se revelaram relapsos, demagogos, não
confiáveis e pouco interessados na vida das pessoas. Prefeitos com esse perfil
não merecem uma segunda chance e o eleitor consciente deverá ao invés de
reelege-lo, jogá-lo na lata de lixo da história.
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