sexta-feira, 16 de abril de 2021

O Brasil está mais para Elefante do que para Tigre

 

O Elefante é um animal muito grande e pesado e por consequência, com pouca mobilidade. Já, o Tigre é um animal pequeno se comparado ao Elefante e de grande mobilidade. O gigantismo do Brasil em termos de extensão territorial e uma população cuja maioria é formada por analfabetos e analfabetos funcionais, tornou-se um país pesado e sem a mobilidade necessária para lutar por um lugar no clube dos países ricos e desenvolvidos.

Até a metade do século XX, a Coreia do Sul era mais pobre que o Brasil. Mas, passados um pouco mais de 50 anos esse país oriental deu um salto espetacular e hoje em dia é uma das maiores economias mundiais.

Como deu-se esse milagre coreano? A Coreia do Sul experimentou esse salto no seu crescimento econômico notavelmente rápido mediante a adoção de políticas de ativa promoção do comércio exterior e da industrialização com ênfase na manufatura pesada e na indústria química com vistas inicialmente à substituição das importações. Com o governo central anunciando um plano de promoção da indústria Pesada e Química. Com o governo sul coreano definindo seis setores industriais como prioritários: a indústria do aço, metais não-ferrosos, máquinas (inclusive automóveis), construção naval, eletrônica e produtos químicos, para disputar o mercado internacional. 

Sem que o governo sul coreano deixasse de colocar em movimento uma política sistemática de revisão de estratégia de desenvolvimento e as medidas adequadas contra os choques externos.

Tudo que foi dito acima com relação ao crescimento e ao desenvolvimento econômico da Coréia do Sul se resume numa só palavra: planejamento e revisão periódica da política de industrialização e da substituição das importações.

No Brasil, percebe-se sem grande esforço que não existe planejamento das ações governamentais e que o nosso futuro como nação depende exclusivamente do setor primário, ou seja, da exploração e da produção de matérias primas. Sem pensar em desenvolver outros setores como a indústria farmacêutica, um setor que a Índia domina, a tecnologia de informação (IT), a química fina e a produção de outros produtos de grande aceitação no mercado externo.

O Brasil para almejar um lugar no G-7 precisa eleger como prioridade uma educação que atenda as exigências de um mercado cada vez mais com requintes de modernidade e investimentos em áreas hoje dominadas pelos EUA, China, Índia e União Europeia.  

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